Te convido a acreditar quando digo... futuro.

Bem vindos; a pretensão aqui é mínima. Vamos desnaturalizar o óbvio?! Libertar corpo e mente desencantando o mundo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PAPA BENTO XVI: INQUISIDOR DO AMOR.

Semana passada o nosso queridíssimo Papa Bento XVI, nos prestigiou com uma celebração para mais de 400 mil pessoas em Fátima, Portugal, onde condenou o aborto e os casamentos homossexuais como uma ‘insidiosa e perigosa’ ameaça dos últimos tempos, além de fazer o seu ‘mercha’ da boa e velha Igreja, tentando deixar pra traz as últimas acusações feitas à mesma.

O que mais me deixou preocupada não foi só a fala do Papa, mas o número de pessoas que estavam presentes e que apoiaram (com salva de palmas gritantes) tal discurso; pessoas estas que preferem tapar os olhos para os inúmeros casos de PEDOFILIA, que vêm sendo descobertos e apresentados pela mídia contra representantes religiosos, a ver um casal que se ama juntos, só pelo fato de serem do mesmo sexo; ou preferem julgar uma mulher que, por opção, não pretende seguir adiante com uma gravidez, gravidez esta que talvez vá colocar no mundo mais alguém para sofrer nas mãos de pessoas como a promotora que agredia a menina de apenas 2 anos, estando sob sua custódia.

Além do “belíssimo” discurso do Papa, ainda temos o do nosso amigo Reverendo Frederico Lombardi, que se sente contentíssimo com o apoio dos fiéis, e que achou lindo e encorajador toda a multidão (alienada) satisfeita com um discurso de um HOMEM, que NÃO representa DEUS, que sequer representa o povo.

Fugindo um pouco à temática para exemplificar, sábado assisti ao filme do Robin Hood, e uma das frases que marcou o filme, foi a do Rei João, onde no final do filme ele diz em palavras semelhantes: “EU SOU REI POR DESEJO DE DEUS, NÃO POSSO ME SUBMETER AOS DESEJOS DAS PESSOAS SE O PRÓPRIO DEUS ME NOMEOU REI”, isso me deixou a pensar..... terá alguém o poder de representar Deus? De falar em nome do Criador e julgar sem ser julgado? De atirar pedras e apontar dedos ao ‘diferente’ ? Quem é este Papa? Quem são as pessoas que o seguem e o idolatram?

A matéria da qual me refiro sobre o discurso do Papa, e que me deixou indignada, continua narrando que fiéis percorreram mais de 60, 100 quilômetros a pé para assistir a celebração... Que lindo... Será que essas pessoas teriam o mesmo pique se fosse pra salvar a vida de algum desconhecido? Será que essas pessoas se preocupam diariamente em fazer a diferença pra sociedade (de fato), disseminando a paz, a solidariedade e a bondade que a Igreja tanto prega... ops... ou estão disseminando o que a Igreja REALMENTE prega: o preconceito com os homossexuais, o sexo sem camisinha, a proibição do aborto, seja ele independente do caso.

Que Igreja é essa que tem seus representantes presos por dirigirem alcoolizados e seminus? Como foi o caso do Padre Silvio Andrei, de 40 anos, Sacerdote há quase dez anos, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, em São Paulo e que também apresenta um programa na TV Canção Nova, segundo Jornal Folha Online.

Esta é a Igreja que está sob investigação de casos de PEDOFILIA, como por exemplo, o caso de Monsenhor de Arapiraca (AL), do Padre José Afonso Dé, da Paróquia de São Vicente de Paulo, dentre tantos outros que ainda virão à tona, e outros que infelizmente nunca serão descobertos, POIS MUITAS VEZES SÃO ABAFADOS PELA IGREJA EM CONSENSO COM AUTORIDADES DO VATICANO.

Que Igreja é essa que representa Deus? Que Deus é este que pode ser representado por UM homem?
Papa Bento XVI incita a intolerância ao AMOR em detrimento de valores arcaicos, regidos por uma moral medíocre e mascarada. Utiliza-se da Igreja Católica para formar opiniões dos fiéis. Não é de hoje que a religião é um poderoso instrumento de doutrinação, de alienação. Só voltarmos na história, Idade Média, em que apenas o alto Clero tinha acesso às Escrituras Sagradas, e as missas eram celebradas em latim, língua nobre na época. E assim o Clero doutrinava as massas populares transmitindo interpretações da Bíblia a seu bel prazer. E ai de quem incitasse interpretações diferentes ou outros meios de seguir sua fé.... INQUISIÇÃO NELES.
Deus nunca distinguiu o homem em raça, credo, nem sexo. Deus significa AMOR em todas as línguas, e é isso que ele prega, AMOR e tolerância ao próximo.

Já dizia nos mandamentos... Respeitar o teu corpo como a morada de Deus... Cada um de nós tem o Deus em si, e não são pessoas que se amam que trarão a desgraça da humanidade, mas são os agressores das crianças, são os assassinos, os preconceituosos que farão da sociedade uma eterna guerra dos povos, de etnias diferentes, de orientações diferentes. Afinal, os seres humanos não saem de forminhas montados para serem robôs, são pessoas com gênios e comportamentos diferentes, e é isso que enriquece a dinâmica social e proporciona a tolerância.
Escrito por: Rayane Bianchi

quarta-feira, 12 de maio de 2010

"Dia de muito, véspera de pouco"



Brechó carioca socorre "pobres envergonhados"

Grupo no Rio vende roupas para ajudar aqueles que "perderam tudo rapidamente'

"Pobres cadastrados" são tratados por números, para evitar constrangimentos; roupas vêm de doações, pois o grupo não aceita dinheiro.


"Quem é o "pobre envergonhado'?", pergunta o panfleto do grupo Apoio Fraternal. "É o que possuiu bens de fortuna e agora luta com a miséria. É o chefe de família remediada, surpreendido pelo desemprego. É o velhinho sem pecúlio ou a viúva pobre que já desfrutaram de certa posição social."

O grupo que ajuda os "ex-ricos" mantém um brechó num casarão em Laranjeiras, bairro da zona sul do Rio.

Na tarde de sexta-feira circulavam pelas salas da casa jovens descolados e senhoras à procura de roupas -de raposas e casacos de pele a conjuntinhos Valentino, vestidos de festa com pedraria (a R$ 30) e calças jeans (a R$ 2 cada).

"Não podemos falar em "pobreza envergonhada'", afirma a presidente do Apoio Fraternal, Neusa Marins de Castro, 70. Ela trabalha há 16 anos no brechó, que tem ainda móveis, livros e bijuterias.

"Dizem que é um termo feio. Você acha? Eu não. São pessoas que perderam tudo rapidamente. Sair do [status] ruim para o bom é tranquilo, mas sair do bom para o ruim é terrível", explica Marins de Castro.

O grupo tem 60 "pobres envergonhados" cadastrados. Todos são tratados por números, para não precisar se identificar. As roupas doadas ao brechó são vendidas e a arrecadação é transformada em remédios e em outros benefícios para as famílias cadastradas. "Dinheiro não!", diz a presidente.

Para ser aceito no grupo, o "pobre envergonhado" deve escrever uma carta contando sua ascensão e declínio. Em reuniões mensais, os cerca de 50 voluntários analisam as histórias e decidem quem se enquadra no perfil.

"O que mais vemos aqui são famílias de uma classe média quebrada, pessoas que tinham apartamento próprio e, de repente, sofreram um revés na vida", conta Castro.

Além dos remédios, roupas e assistência médica, o ex-rico ganha "auxílio moral" do visitante do grupo -"ele visita, conforta, consola, ensina, orienta"- e "conforto espiritual", por meio de "bons conselhos" e orações na capela nos fundos do casarão.
Autor: Audrey Furlaneto
Folha de São Paulo, 10/05/10

segunda-feira, 10 de maio de 2010

AMOR: Sentimento Multifacetado.

Não se sabe ao certo do seu surgimento, muito menos como foi espalhado pelo mundo, mas temos certeza de uma coisa: sua FORÇA.

Uma simples palavra que em nossas mentes se traduzem em milhares de significados: ensinamento, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, afeição, compaixão, misericórdia, etc.

Essa simples palavra pode causar também, morte, destruição, dor, agonia, medo, temor, desespero, ódio, raiva, desunião.

Pelo fato desta mesma palavra conseguir unir grandes povos, raças, credo, religiões, nações inteiras em prol de um grande sentimento chamado AMOR.

Esta palavra que me impulsiona a escrever o este texto singelo e simples, com as mesmas características do sentimento que cito, o qual consegue unir dos corpos que se atraem através deste sentimento, nos fazendo nos mover a surrealidade da mente humana.

Esta mesma palavra nos faz viajar a um mundo imaginário onde só as alegrias, fantasias, onde a mente trabalha para ver as mais belas formas de saborear este belo sentimento.

Este sentimento, chamado AMOR, pode nos cegar quando ainda estamos fisicamente aptos ver, e nos deixam surdos da mesma maneira. Nos mata sem velar um corpo cheio de terços rodeados por pessoas encaminhando a nossa alma e nos enterramos em um cemitério de dor e sofrimento pela perda de uma pessoa que viva ainda esta.

Por que deixar a cegueira nos dominar? Por que deixar as MÁS LINGUAS destruírem o que demoramos pra construir?

São milhões de perguntas que, muitas vezes sem alguma resposta certa. Mas como citou Mário Quintana : "tão bom morrer de amor e continuar vivendo". Pense, reflita, analise sua vida e se auto-avalie; olhe para você.

A melhor coisa que existe neste mundo é amar e ser amado. No entanto, nem sempre o amor é correspondido, devemos então continuar tentando, pois esta simples palavra AMOR é infinita e nós não somos, porém a procura pelo AMOR deve ser incessante.

Se doe sem cobrar nada, se entregue sem esperar uma reação espontânea, pois esta sua doação e entrega pode fazer muita diferença no amor que a outra pessoa sente ou sentirá por você.

Pense pouco, viva muito.

Escrito por: Diego Souza Gomes (@diegosouzagomes)


quarta-feira, 5 de maio de 2010

Alice no País das Maravilhas - Fantasia Adaptada.


Alice no País das Maravilhas, o que dizer se não que és a mais bela história de todos os tempos. Sim, história, filme... Já vi melhores! Avatar é um bom exemplo. Como diria meu pai: “Mudando de pato pra ganso”. Todos têm fantasias, sonhamos com coisas possíveis e impossíveis, seja na nossa infância ou durante a adolescência, passamos a vida toda sonhando com algo melhor, com lugares melhores – quem sabe jamais explorados – Todos temos nossas “viagens” que nos transportam dessa “realidade”. Realidade? O que é real? Poderíamos cair aqui na questão da Matrix – Da série “você se lembra deste filme?” – não sendo piegas, mas porque os livros tender a ser melhores que os filmes? Porque os filmes falham tanto?


Bem, encontrei minha resposta neste filme, Alice no País das Maravilhas. Os filmes não falham, eles simplesmente retratam como seria a história na visão do diretor e por isso, somente por isso, os livros sejam melhores que os filmes. Afinal, nos livros somos os diretores. Antes de assistir ao filme, ouvi críticas e elogios, estava um pouco apreensivo, mas me surpreendeu. Afinal, mesmo com a liberdade da sua imaginação, é sempre bom ver um pouco da materialização do que seria “O País das Maravilhas”. A sensação de se ver em 3-D é maravilhosa, pois além da interação maior entre o filme e o espectador, você sai da sala de cinema imaginando o além, o depois e tudo que se tem direito, ou ainda, se perguntando se o gato Risonho era como descrito ou imaginado por você. Talvez seja daí que tantas críticas e desgostos têm sua origem, pois, apesar dos filmes serem adaptados, eles nunca retratarão os fatos tão maravilhosamente quanto a nossa imaginação ou a mera descrição de um autor em seu livro. Por mais que este livro traga as descrições perfeitas de um determinado personagem ou lugar, é a nossa imaginação que dará vida e, será ela, a maior responsável por toda a nossa insatisfação com a adaptação cinematográfica.


Aonde eu quero chegar? Bem aqui! Oras! Adaptações cinematográficas são chamadas assim, porque é uma adaptação para os cinemas, ou seja, não importa o quanto dure o filme, ou o quão perfeito seja, sempre, eu digo sempre, haverá alguém que dirá que não era assim que imaginava e por isso não gostou do filme. Os filmes pecam, assim como nós pecamos ao não lermos tais obras que inspiraram os filmes, e lá deixar nossas imaginações voarem e assim seguir o fluxo normal da vida, sonhando, quem sabe fantasiando!


Pode achar que é um pouco óbvio, que eu demorei até o filme da Alice no País das Maravilhas para me dar conta de tais coisas. Talvez! De uma coisa eu tenho certeza, nada é melhor que o próprio livro! Como por exemplo, citado por uma amiga que assistiu ao filme comigo, Alice pergunta ao gato qual caminho ela deveria tomar e ele responde dizendo “se não sabe qual o caminho, então tanto faz qual tomar”, a qual seria umas das máximas do livro, segundo minha amiga. Confesso nunca ter lido o livro, mas aí esta o lado bom de ver tantas críticas, nos instiga a ler o livro e dar asas a imaginação, possivelmente um pouco complicada após uma “hollywoodização” dos personagens e da história, mas sempre podemos ultrapassar essa barreira.
Escrito por Aryeh Hessel Craveiro